Sunday, 27 April 2008

Pensamento

Ninguém morre virgem. A vida fode-nos a todos.

Saturday, 12 April 2008

tou-me a cagar

Não sei o que me está a dar. Só sei que, no fundo, tou-me a cagar. Tou-me a cagar para as aulas, tou-me a cagar para quase tudo. Excepto, neste momento, para aquelas pessoas e aquelas pequenas cenas que me são realmente importantes. Pah mas foda-se, há tanta merda lamechas que eu escrevo. Nem sequer percebo muito bem o porquê.

Comecei a escrever porque me comecei a sentir diferente. E, já há algum tempo, houve alguém que me ajudou a olhar para um espelho interior e ver quem eu realmente sou. Aprendi. Aprendi que sou deveras reservado, que não deixo as minhas emoções passarem facilmente cá para fora, e que (e isto talvez seja um pouco mais difícil de admitir do que eu gostava) sou demasiado sensível para o meu gosto.

Então, do nada, resolvi começar a escrever. Não pensei, tipo, num diário ou numa merda do género. Eu escrevo porque escrevo. Escrevo como, quando, onde, o que me apetece. E ninguém tem nada com isso, a não ser que eu assim o queira (este é apenas mais outro dos meus imensos defeito, o isolamento, nem que seja apenas esconder meras palavras escritas numa simples folha de papel como esta - uma fotocópia apressada da biografia de Alexandre Volta). É por isso também que, muitas vezes, deixo palavras como estas à vista de outros. Porque não tenho nada a esconder.

Voltando atrás.

Neste momento, por exemplo, tou-me a cagar para muita coisa. Nomeadamente, para a aula de Fisico-Química que está a decorrer, com esta atrasada mental que não se cala. Já me chamou a atenção uma, e outra, e outra vez. Mas eu tou-me a cagar. Ao mesmo tempo que, como mais uma manifestação da minha ainda vasta infantilidade, envio papéis que atravessam metade da sala para chegar a uma pessoa especial. E, também ao mesmo tempo, a rapariga que mais me importa nesta vida e que mais me é essencial não me sai do pensamento. Pensar que sem ela simplesmente já não consigo viver. E ya, faltam 3 meses, mas não é para desistir de nada. Nem de ninguém.

E com isto já perdi o fim à meada. Mas começo como acabo. Tenho as pessoas que fazem a vida valer a pena ser vivida. Faço as minhas cenas, que fazem de mim o que sou e o que todos vêem em mim. Para tudo o resto..

Tou-me a cagar.

Miguel

Saturday, 5 April 2008

baldinhos de merda II

''Existe uma grande diferença entre ser arrastado para uma arena para enfrentar uma batalha até à morte, e caminhar para a arena com a tua cabeça erguida.

Algumas pessoas, talvez, diriam que há muito pouco por onde escolher entre os dois caminhos, que não faz diferença nenhuma.

Mas o que é facto, é que faz toda a diferença no mundo.''

Fiquem


Miguel